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Já ouviu falar no modelo freemium? Entenda como funciona!

Publicado por Oxigênio Aceleradora em março 17, 2022 | Atualizado em março 21, 2022
8 minutos para ler

Gerar valor e atrair cada vez mais clientes é um grande desafio para as empresas, principalmente para uma startup que ainda está se firmando no mercado. Nesse contexto, a adoção do modelo freemium é uma estratégia curinga para proporcionar uma experiência diferenciada ao potencial consumidor e convencê-lo a adquirir seu produto.

Testar um serviço na prática é fundamental para que o cliente avalie se vale a pena investir nele ou não. Esse é o objetivo do modelo freemium. Ele oferece um serviço gratuito, estimulando o usuário a avançar para um formato com recursos mais avançados e pagos, chamados de premium.

Essa prática é bastante comum no ramo de aplicativos e softwares. Quer saber quais são as vantagens de aplicá-la em seu negócio? Neste post, vamos explicar o que é e as vantagens dessa estratégia. Confira!

Sumário

  • O que é o modelo freemium?
  • Como funciona na prática?
  • Quais empresas já estão usando o modelo freemium?
  • Quais são as vantagens do modelo freemium?
  • Como implementar esse modelo de negócios?
    • Saiba se o modelo freemium é para o seu negócio
    • Escolha o formato ideal para o serviço
    • Pense com cautela sobre o que deve ser grátis ou pago

O que é o modelo freemium?

O termo ‘’freemium’’ trata-se da união de duas palavras em inglês ‘’free’’ (grátis) e ‘’premium’’ (de alta qualidade/extra). Assim, o modelo freemium pode ser definido como um formato de aquisição que se divide em dois níveis: versão gratuita e paga.

Na primeira, o usuário pode acessar apenas determinadas funcionalidades do produto ou serviço. Enquanto na versão paga, ele tem acesso liberado a um número maior de recursos. A estratégia está associada ao conceito de awareness (consciência), que visa aumentar a conscientização e familiarização das pessoas com a sua marca.

A ideia do modelo freemium surgiu pela primeira vez em 2006, nos Estados Unidos, a partir de Fred Wilson. Ele é um capitalista de risco que almejava ampliar a sua base de clientes, atraindo-os por meio de uma oferta gratuita de serviço. Depois, ele os estimulava a adquirir a modalidade paga.

A finalidade por trás dessa tática era convencer o usuário, gradativamente, sobre as vantagens de usar funcionalidades extras disponibilizadas pela empresa. Isso contribuiu para fidelizar o seu público-alvo a longo prazo, visto que qualquer pessoa teria a oportunidade de usufruir do produto. Porém, apenas quem estivesse disposto a pagar pelo modo avançado teria uma experiência completa.

Como funciona na prática?

Como já mencionamos, a intenção do modelo freemium é atrair mais clientes. Para isso, a startup disponibiliza uma parte do seu serviço ou produto de maneira gratuita. Depois de um período de uso do potencial cliente, a empresa deve abordá-lo, incentivando-o a adquirir os recursos pagos. 

A abordagem dos usuários pode ser realizada a partir de divulgação nas redes sociais da empresa, fluxo de e-mail, entre outras estratégias que ajudem a aumentar as chances de conversão.

É importante deixar claro que, para trazer resultados reais, é necessário que o modelo freemium gere valor para o potencial cliente, fazendo com que ele tenha vontade de pagar pelas funcionalidades extras. Do contrário, a pessoa terá uma experiência ruim com o serviço e não vai evoluir na jornada de compra.

Quais empresas já estão usando o modelo freemium?

Não é à toa que o modelo freemium tem conquistado cada vez mais espaço no mercado, pois já foi testado e aprovado por empresas que são gigantes dos seus setores de atuação.

Um grande exemplo disso é o Spotify, cujo aplicativo faz parte da rotina de muitas pessoas. Os usuários do serviço podem ouvir músicas e podcasts ilimitados, mas os assinantes da versão paga têm uma experiência diferenciada. Afinal de contas, eles não são obrigados a ouvir os anúncios entre um conteúdo e outro.

Outra vantagem proporcionada para quem utiliza o modelo pago é a possibilidade de baixar músicas e acessar outros recursos que otimizam a sua experiência na plataforma. O modelo de negócio deu tão certo que, segundo dados divulgados pela própria empresa em 2021, o Spotify tem 172 milhões de assinantes pagos e 381 milhões de usuários mensais.

Não podemos deixar de falar também do Dropbox, que oferece o armazenamento e compartilhamento de conteúdos. Qualquer pessoa interessada pode acessar a plataforma, se cadastrar, salvar e enviar os seus arquivos a partir de um sistema que funciona na nuvem, tendo à sua disposição 2 GB de armazenamento.

No entanto, se você quer aumentar a capacidade de espaço, é preciso adquirir um pacote pago que contemple as necessidades das suas operações no aplicativo. Os preços também são diferenciados para usuários físicos e empresas.

Quais são as vantagens do modelo freemium?

Quando é bem-feita, a adoção do modelo freemium traz uma série de benefícios para o seu negócio. O primeiro deles é a oportunidade de conhecer melhor o seu público, haja vista que para acessar o serviço ele terá que fornecer os seus dados. Com essas informações, o negócio pode traçar um perfil de quem está consumindo o produto e desenvolver estratégias de conversão personalizadas e mais efetivas.

Conforme vai utilizando a plataforma, o usuário também revela dados importantes, como preferências, necessidades e desejos. Esses são ativos importantes para ter insights de novas funcionalidades e criar estratégias de melhorias e fidelização mais eficientes.

Ao disponibilizar parte dos seus serviços de forma gratuita, a startup contribui para o reconhecimento da sua marca. Afinal, esse primeiro contato do usuário com a empresa o faz lembrar com mais facilidade da marca. Isso gera autoridade no mercado e a torna mais competitiva frente à concorrência.

Como implementar esse modelo de negócios?

Embora seja eficaz, o modelo freemium requer alguns cuidados na hora de ser implementado. O objetivo é que ele não seja apenas um serviço que as pessoas utilizam gratuitamente, sem a intenção de adquirir funções avançadas. Veja, abaixo, quais são as melhores práticas a serem seguidas.

Saiba se o modelo freemium é para o seu negócio

Normalmente, a estratégia pode ser adotada por startups que participam de programas equity free, ou seja, já possuem um serviço estruturado e avançado.

Há que se avaliar se o produto é de qualidade e realmente capaz de engajar. Isso implica em oferecer um serviço que entrega valor na versão gratuita e uma experiência incrível na versão paga, a ponto de convencer o usuário a adquiri-lo.

Analise também se o produto é considerado escalável. Afinal, é necessário manter a sustentabilidade da empresa, mesmo que a maior parte dos consumidores opte por utilizar apenas a modalidade gratuita.

Escolha o formato ideal para o serviço

Existem formas diferentes de oferecer o seu serviço no modelo freemium. O mais utilizado é o que propõe uma versão simples gratuita e outra paga com funcionalidades extras, bastante popular entre as empresas SaaS.

O Spotify se enquadra nessa primeira categoria. Isso porque ele disponibiliza uma versão inteiramente gratuita, porém, mais simples e com anúncios que interrompem a experiência do usuário. Por outro lado, a modalidade paga permite que o cliente se livre das propagandas e ainda traz funções a mais.

O segundo modelo freemium que pode ser aplicado é o que oferece uma versão grátis com funções pagas paralelamente. Nesse caso, podemos citar o Facebook. É uma rede social gratuita, mas utiliza as informações dos seus usuários para comercializar anúncios pagos.

A sua escolha deve ser feita a partir de um estudo de qual modelo é mais adequado para impulsionar o serviço oferecido pelo seu negócio.

Pense com cautela sobre o que deve ser grátis ou pago

Se a empresa oferecer uma versão gratuita extremamente limitada, dificilmente vai engajar o usuário e gerar valor para que ele cogite a assinar o formato premium. Contudo, se disponibilizar muitos recursos gratuitamente, a pessoa também não terá motivos para adquirir outras funcionalidades.

O mais apropriado para tomar essa decisão é buscar o equilíbrio. Assim, você oferece funções que realmente impactam o usuário, mas deixa espaço para que ele ainda queira adquirir recursos que melhorem a sua experiência.

Com a implementação do modelo freemium, a sua startup tem a oportunidade de construir uma cartela de clientes mais engajada e fiel aos seus serviços. Afinal de contas, os usuários que optam pela versão paga são aqueles que têm uma relação de confiança com a marca. O segredo do sucesso para essa estratégia é atentar-se para os feedbacks dos consumidores e oferecer um produto que verdadeiramente agregue valor.

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